Todos sabemos que o dia de S. Valentim é o Dia dos Namorados, o que torna aquele santo o representante do AMOR.
Mas será que sabemos realmente a história deste homem?

Nesse tempo, era preciso defender o império romano mas havia poucos voluntários para a guerra: os mais velhos não queriam abandonar as suas famílias e os mais jovens recusavam-se a ir para não deixarem as namoradas. Por causa disso, o imperador Cláudio proibiu a realização de casamentos. Um bispo chamado Valentim considerou o édito do imperador como indigno, porque estava convencido que o povo deveria ser livre para amar o seu Deus. Por isso, desobedeceu às ordens do imperador, chamando os casais jovens até si, em segredo e casando-os. O acontecimento chegou aos ouvidos do imperador, que o mandou prender. De imediato, Cláudio verificou que Valentim era um homem com uma grande convicção e de vontade superior e tentou persuadi-lo a renunciar ao cristianismo e passar a adorar os deuses romanos. Em troca disso, estava disposto a perdoar-lhe. Porém, o corajoso bispo agarrou-se fielmente à sua fé e não renunciou a Cristo.
Cláudio ordenou a sua execução. Na prisão, enquanto esperava pela concretização da ordem imperial, ele veio a travar amizade com uma rapariga invisual chamada Júlia, filha do carcereiro. Valentim, sendo um homem de letras, contou-lhe a história romana e falou-lhe de Deus. Certo dia, a moça disse-lhe: «Sabes o que faço todas as noites? Peço a Deus que me deixe ver todas as coisas que tu me contaste». Ela segurou a mão do bispo com muita intensidade e reza a história que, nesse instante, uma luz brilhante iluminou a cela. Júlia, radiante, exclamou: «- Valentim, posso ver! Posso ver!».
Na véspera da sua morte, Valentim escreveu uma última carta a Júlia, pedindo-lhe para nunca se afastar de Deus e assinou-a assim: «Do teu Valentim».
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